tradition

Brilha, brilha, lá no céu, A estrelinha que nasceu. Logo outra surge ao lado Fica o céu iluminado. Brilha, brilha, lá no céu, A estrelinha que nasceu.

Mãe (gata): Ó gato, que é da sardinha Que eu comprei ao Ti Contreiras Por um ovo de galinha? Não há gente como esta minha Não há neste monte Nem pode ser que se encontre No reino de Portugal. Foste ao cesto tirar pão Deixasses estar a sardinha Até lhe comeste a espinha Ora vejam lá o glutão! Filho (gato): Tomara-me eu já casar Que eu não aguento esta vida....

Arre burrinho, que vai p’rá feira Carregadinho de madeira Carregadinho de feijão É p’ra mim mais p’ró meu cão. O meu cão não está cá Está à porta de um navio Dá-lhe o vento, dá-lhe o frio Fá-lo andar de arrepio! [“Mas que grande corrupio”?]

Sola, sapato, rei, rainha Põe o pé na pampolinha E o rapaz, que jogo faz? Faz o jogo do pião E a velhinha do cordão Está coxinha do pézinho [“Que está presa p’lo pézinho”?] E recolha o seu dedinho!

Sola, sapato, rei, rainha Foi ao mar pescar sardinha Para a mulher do juíz Que está presa pelo nariz Salta a pulga na balança Dá um pulo até à França. Os cavalos a correr As meninas a aprender Qual será a mais bonita Que se irá esconder?

Lá vai o Zé Godinho A cavalo no burrinho O burrinho é fraco A cavalo no macaco O macaco é valente A cavalo na trempe A trempe é de ferro A cavalo no martelo O martelo bate sola A cavalo na bola A bola é de couro A cavalo no touro O touro é bravo Pica-lhe a mosca Arrebita o rabo